terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MEXIDA NAS LEIS PROVOCA INTERESSE DOS INVESTIDORES NO SETOR OFFSHORE DO BRASIL

A indústria de petróleo do Brasil entrou numa nova era. Em um sucesso precoce para recém-eleito Dilma Rousseff, o Congresso do Brasil aprovou uma revisão legal do setor de petróleo do país. As reformas que irá supervisionar aumentaram o controle estatal no setor de petróleo (e de qualquer riqueza do petróleo recém-descoberto) , têm sido apoiadas pela presidente recém-eleita. Como ministro da Energia e chefe de pessoal do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff foi fundamental na elaboração do conjunto de propostas recém-aprovada.

Sob o novo regulamento, nós estamos prontos para ver a retomada do licenciamento em águas profundas, no primeiro semestre do próximo ano, com o campo Libra , em especial, atraindo uma enorme quantidade de interesse. Mais de um modo geral, a passagem do novo regulamento abre o caminho para o Brasil para perfurar adiante com o desenvolvimento dos seus vastos campos de petróleo offshore. E a nação sul-americana tem a esperança de que a expansão da sua atividade offshore ajudará a transformá-la em um grande exportador mundial de energia nos próximos anos.

Então, o que realmente foi aprovado no pacote de alterações legislativas? Bom para começar, o quadro jurídico da indústria foi revisado, acolhendo em um novo modelo de investimentos que o estado tem uma mão muito mais poderosa nas negociações. O que vai agora se seguir é que os depósitos do país, do pré-sal serão colocados de volta nos leilões, provavelmente em meados de 2011. Apesar de interesse do Estado nesses ativos ter crescido durante a noite (Petrobras estatal irá realizar um mínimo de 30% de funcionamento participação em todos os campos do pré-sal novo), um considerável interesse dos licitantes ainda é esperado.

E quem poderia culpar uma parte interessada? As reservas offshore do Brasil pré-sal devem conter mais de 50 bilhões de barris de petróleo, que estão enterrados no fundo do mar, sob uma espessa camada de sal. Em alguns casos, as reservas estão enterrados em7 quilômetros abaixo da superfície do oceano. Apesar dos problemas no acesso à reserva, com as reservas existentes secando em todo o mundo, o pré-sal rapidamente se tornou na próxima grande fronteira para exploração de petróleo e de investimentos no exterior.

Além disso, uma lei específica para partilha mais equitativa dos royalties do petróleo entre as províncias do Brasil, um movimento impopular com as regiões produtoras de petróleo de que desfrutam actualmente a maior fatia do bolo, também já foi tentada (e vetada).

A nova cesta de reformas substitui o antigo sistema de concessão com base em campos offshore e um modelo de partilha de produção (entre empresas privadas e apoiada pelo Estado) para projetos de desenvolvimento futuro do pré-sal.

Agora que o novo quadro legal foi revelado, a atenção se volta para transformar as oportunidades em oferta no Brasil para investidores no próximo ano e além. Isso mesmo, depois de três anos de estar sentado à margem, as rodadas de licenciamento do pré-sal estão de volta. E, isto significa o acesso a bilhões de barris de recursos no que tem sido alardeados como uma das mais lucrativas oportunidades de petróleo offshore.

Embora os interessados seja ainda desconhecidos, o que sabemos com certeza é que a escala da base de recursos significa que o Estado brasileiro e, mais especificamente a Petrobras, está a se beneficiar de forma significativa, a partir de uma maior influência na indústria e com o apoio de investidores estrangeiros.


Petrobras amplia infra-estrutura logística para impulsionar o petróleo em águas profundas


A empresa estatal brasileira de petróleo Petrobras planeja construir três portos e três helipontos para fornecer apoio logístico para suas operações de petróleo em águas profundas em expansão, um funcionário da empresa disse na quinta-feira.

As seis unidades serão licitadas para empresas privadas, com um valor ainda não determinado e todos deverão estar operacionais até 2017, disse Ricardo Araújo, que administra a logística de exploração e produção da Petrobras. Os helipontos irão transportar os trabalhadores através do helicóptero de e para as plataformas. O número de passageiros que viajam a cada ano, de e para centros de produção, deverá subir para 1,4 milhões até 2016, dos 850 mil este ano, disse Araújo.


Os portos irão permitir que a empresa mova equipamentos e suprimentos para as plataformas que operam na região de águas profundas, conhecidas como o pré-sal, que se acredita conter 50 bilhões de barris de petróleo nas profundezas da superfície do oceano sob uma camada de sal. As instalações serão construídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A Petrobras planeja quase dobrar a produção de petróleo no Brasil a quase 4 milhões de barris diários nos próximos 10 anos, com cerca de metade desse aumento vindo dos campos do pré-sal.

Fonte:Blog ONIP

Nenhum comentário:

Postar um comentário